sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Daki a nada...

Ritratu fetu di riba krus di Papa ... GrRANDI MIRADOR oxi ...
Publisidadi: un novi andaris na korason di Kebra Kanela ... bai ta kustuma...

Odja undi ki minis pobri di Txada ta tumaba katxorru y da katxor banhu ...
Odja mas pra la ... ten farol sen faroleru
... _Mi go!
Ka nhos ardiga mi N dibaxul novi Kran txaska N kai ta fika, sertu.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

kulokiu internasional

Sta kontisi na Institutu Superior di Edukason (ISE) un kolokiu internasional : Ensinu/aprendizagi di franses y di purtuges dentul kontestu plurilingi afrikanu dia 12 y 13 di nuvembru di 2007.


Pa odja, nhos karrega riba ritratu des grandi inventu organizadu pa Uniãu Latina, ISE, e ses parseru Univesindadi di Kauverdi, AUF ILLP, y universidadi Cheikh Anta Diop di Dakar.













Seson di abertura - menza ku ministra di edukason y ....
































Menza di di atelier nr 1: Piulitika kultural y linguistiku di dizenvolvimentu di edukason

sábado, 10 de novembro de 2007

So pa ka skesi!

Di speransa pa ...

Djar Fogo - Bentu dja ka kaba ku luga di zona artu di konsedju di San Filipi - di riba Monti Lorna ki bara te Gudja (monti Gudja) rosa te ki txiga pragal mar -foi na 2ª, na 3ª o 4ª fera?
Nobidadi ki sta txigaba di Fogu tudu dia era di ki anu (azagua) staba garantidu, provadu pa barkus y barkus di verduras ki ta traka(ba) na kais di Praia, pa mondadoris ratorkus ku ses saku di lenbransa ki sta binha Praia so bisita amigus y familha y pa bendederas ki ta anda ku banhera ribal kabesa ta spadja noba: - "sapatinha berdi di Fogu!".
Ago, ki noba kontrariu, rasebu na ora, pa tilifoni, inda bentu sa ta bonbaba na padjigal, gentis grandi ta dixa es konsolason : -" Deus ki da baka ta da bokadu".

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

So un koxi di imagi spozison di "objetus ku storia" na simana di abertura di anu letivu 2007/2008 na ISE



Senpri nu mesti lus!


Lanterna, kafuka, kitus, padogo, kandia y otus tafanfan ... tudu es dja sendeba nes ilhas

ALUPEC - Decreto-Lei n.º 67/98 de 31 de Dezembro


(...)

RELAÇÃO DO ALUPEC COM A ESCRITA

A padronização do ALUPEC não significa a existência de uma escrita unificada. Na verdade, a padronização do alfabeto é a 1ª fase da padronização da língua cabo-verdiana.
A interdialectalização da escrita, a realização nasal e ditongal, a segmentação das unidades monemáticas e morfemáticas, a uniformização de cada unidade lexical, a opção por uma variante de base, a identificação das formas estruturais que possam funcionar como variantes livres, a fixação de diacríticos, o controle de neologismos e de empréstimos lexicais, são outros tantos aspectos da padronização do Crioulo. A mesma é uma tarefa multifacética, a curto, médio e longo prazos.
É indispensável que haja uma política linguística que favoreça a estandardização global da língua e que estimule a participação da sociedade de forma orientada e dinâmica. (...)

Rezoluson Nº 48/2005

Rezoluson Nº 48/2005

(....)

Assim,
No uso da faculdade do nº 2 do artigo 260º da Constituição, o Governo aprova a seguinte resolução:

Artigo 1º - Estratégia de afirmação e valorização da língua caboverdiana

É aprovada a estratégia de afirmação e valorização da língua caboverdiana, cujas linhas de acção vêm em anexo à presente resolução e dela fazem parte integrante.

Artigo 2º - Entrada em vigor

A presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Boletim Oficial.
Vista e aprovada em Conselho de Ministros.
José Maria Pereira Neves
Publique-se.
O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves.

Estratégia de afirmação e valorização da língua caboverdiana

1. As instituições de ensino superior públicas e as escolas públicas de formação de professores devem incluir a disciplina de língua caboverdiana, de forma autónoma e ensinada como matéria.

2. Essas mesmas instituições devem ainda criar, progressivamente, as condições para a atribuição de diplomas de bacharelato e de licenciatura em estudos caboverdianos, seja na área da cultura, seja na área estritamente linguística.

3. O Instituto Superior da Educação (ISE) deve incluir, no decurso de 2006, o processo de criação do Centro de Língua e Cultura Caboverdianas, com o objectivo prioritário de proceder ao estudo científico da língua e da cultura caboverdianas.

4. De igual modo, o Departamento governamental responsável pela área da investigação cultural continuará a aprofundar os estudos gramaticais, lexicográficos e sociolinguísticos da língua caboverdiana.

5. Os departamentos governamentais responsáveis pela área da Cultura e pela da Educação devem fixar uma quota de bolsas e de vagas na área de estudos da língua e da cultura caboverdiana, como ainda na área da linguística, em geral.

6. Na Administração Pública, na comunicação social, na literatura, nas artes, bem como nos actos públicos e/ou oficiais, a utilização é livre.

7. Nas aeronaves, deve-se encorajar o uso da língua caboverdiana, na variante em que o locutor/locutora é competente.

8. O Departamento governamental responsável pela área da Cultura incentivará a criação de prémios na área da investigação, da literatura, do teatro e da comunicação social.

9. Os estrangeiros que se interessam pelo estudo ou pelo ensino da língua caboverdiana devem ser acarinhados e estimulados pelo Departamento governamental responsável pela área da Cultura.

10. Os filhos dos emigrantes caboverdianos que, no intuito de uma maior integração cultural, resolverem deslocar-se a Cabo Verde para a frequência de cursos no Centro de Língua e Cultura Caboverdianas, poderão contar com incentivos do Governo.

11. O Departamento governamental responsável pela área da Cultura deverá, na medida das suas possibilidades, apoiar, material e culturalmente, a preparação de teses ou de estudos académicos, tanto por nacionais como por estrangeiros.

12. As instituições linguísticas ou de cultura caboverdiana na diáspora podem concorrer a patrocínios do Governo, mediante a apresentação de projectos que contribuem para a promoção e valorização da língua e da cultura caboverdianas.

13. Havendo, neste momento, um único alfabeto sistematizado para a escrita da língua caboverdiana (o ALUPEC), a sua utilização constituirá uma mais valia no patrocínio às criações artísticas. Porém, quaisquer outros modelos de escrita, desde que apresentados de forma sistematizada, constituem também valências na concretização dos patrocínios.

14. A inclusão cultural dos filhos dos imigrantes na diáspora passa, em certa medida, por programas organizados de visitas a cabo Verde. As instituições governamentais do país, com responsabilidade na área da Cultura e das Comunidades Emigradas, devem dar particular atenção aos projectos que visem essa integração.

15. As recolhas da tradição oral, do léxico e das festas de romaria, feitas em Caboverdiano e com nível para publicação, podem contar com o patrocínio do Departamento governamental responsável pela área da Cultura. A utilização de um modelo de escrita sistematizada afigura-se uma mais valia. A realização de vídeos sobre as festas tradicionais podem também contar com patrocínios do Governo.

16. A produção ou exibição de peças de teatro em língua caboverdiana devem ser tidas em conta na atribuição de patrocínios por parte do Governo.

17. Os Departamentos do governo responsáveis pelas áreas da Cultura e da Educação devem apresentar, em Abril de cada ano, ao Conselho de Ministros, em função das respectivas responsabilidades, o relatório anual sobre o estado de aplicação da presente Resolução. A apresentação do 1º relatório será em Abril de 2007. O conteúdo do relatório será publicado em pelo menos dois jornais mais lidos do País.

O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves.

Fonte: Boletim Oficial nº 46, de 14 de Novembro de 2005.


Nobu formatason (distaki e kor) e di responsabilidadi di bloger

- Pedro Monteiro Cardoso ta mora li!


Nes kaza, na bila de San Filipi, riba-l rotxa, juntu di strada ki ta mar, moraba Pedro Monteiro Cardoso (1883-1942) Prufesor, grandi difensor di ensinu di kriolu na skola, Pueta na dos lingua (kriolu y purtuges) y Jornalista propretariu de un Manduko.
- Kal ke distinu des kaza ki ten storia?

Es ritratu ten un anu y meiu. Si nhos kre odja-l, antis di kanbra rekupera-l, e so dixe skadinha di prisidiu y nhos ta anda mas 50 metru.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Bazi di ortografia portugesa 1885

BASES DA ORTOGRAFIA PORTUGUESA

POR A. R. GONÇALVES VIANNA
Romanista e G. DE VASCONCELLOS ABREU
Orientalista


LISBOA. IMPRENSA NACIONAL .1885


_Impresso para circular gratuitamente_ OFERTA DOS AUTORES


Ex.^mo Sr.

Para respondermos às perguntas que nos teem sido feitas acêrca da
ortografia adoptada pelos editores técnicos da «Enciclopédia de
ciéncia, arte e literatura--Biblioteca de Portugal e Brasil[1]» temos a
honra de dirijir a V. Ex.ª esta circular, e rogamos-lhe que faça tão
conhecidos, quanto em seu poder esteja, os fundamentos em que essa
ortografia assenta.

Os princípios que servem de base à reforma ortográfica iniciada por nós
ambos e usada ha dois anos pelo segundo signatário desta circular, em
escritos particulares e oficiais, e em artigos publicados em alguns
papéis periódicos, são resultado de estudo consciencioso e larga
discussão dos iniciadores. São princípios deduzidos ou antes expressão
dos factos glotolójicos examinados com rigor; são todos demonstráveis, e
de simplicidade tal que os poderá compreender a sã intelijéncia, aínda
que para ela sejam estranhos os estudos de glotolojia.

Vamos expô-los à apreciação pública desde já, e assim começará a
preparar-se a crítica de todos os indivíduos, que, por se prezarem de
Portugueses, não queiram que estranjeiros censurem não haver, para a
nossa formosíssima lingua, ortografia científica e uniforme a que deva
chamar-se +Ortografia Portuguesa+.

No futuro Congresso que temos a peito convocar breve, essa crítica será
o único juíz a que todos nós os Portugueses havemos de nos sujeitar para
adopção de ortografia portuguesa e rejeição absoluta de toda ortografia
individual, seja quem for seu autor.

[1] Estão publicados: o 1.º vol. da Colecção científica «A Literatura
e a Relijião dos Árias na Índia», por G. de Vasconcellos Abreu; e o
1.º vol. da Colecção literária «Mágoas de Werther», romance traduzido
do orijinal alemão, de J.W. von Goethe, por A. R. Gonçalves Vianna.

O custo de cada volume é de 300 réis, brochura, 400 réis, cartonado.

Estes volumes por serem os primeíros, e particularmente «Werther»,
saíram com erros tipográficos que não devem ser levados à conta do
sistema de ortografia.

São editores técnicos A. R. Gonçalves Vianna, G. de Vasconcellos Abreu
(a quem devem ser dirijidos os manuscritos e toda a correspondéncia),
S. Consiglieri Pedroso, em Lisboa.

São editores-impressores Guillard, Ailland & C.ª, em Paris.

Todos nós, os que lemos, e mais aínda os que escrevemos para o público,
sabemos quão diverjentes são as ortografias das várias Redacções e
estabelecimentos tipográficos. Teem escritores +suas ortografias+
próprias, como +as+ teem as imprensas particulares e as do Estado. E nas
do Estado são diferentes +as ortografias+ da Imprensa Nacional e +as+ da
Imprensa da Universidade--estes plurais são a expressão real de um
facto, sem censura pessoal.

Com a exposição que vamos fazer dos princípios mais jerais em que
assenta a reforma ortográfica, por nós iniciada, temos em vista mostrar,
a todo o país capaz de pensar e ler, que o nosso intuito é realizar uma
das verdadeiras condições da vida nacional--existéncia de ortografia
+uniforme e cientificamente sistemática+ a que deva chamar-se
+Ortografia Portuguesa+.

Sigamos dois bons exemplos a que largos anos deram ha muito já a sanção:
o exemplo da Hispanha e o mais antigo da Itália. V. Ex.ª a quem
dirijimos esta nossa exposição, honrar-nos ha dando-lhe a maior
publicidade que puder; e por certo se julgará honrado se entender que
com essa publicação presta bom serviço à pátria a quem devemos êste
respeito.

De V. Ex.ª

+atentos veneradores+

Lisboa, outubro de 1885.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Sklaresimentu

Nes blogi...

1. Tudu kel ki e nha trabadju N ta skrebe-l na Kriolu . Nha Krioulu ta ben sigi norma di skrita propostu pa ALUPEC, ma so en parti. En parti pamodi N ka konxe-l dretu, pa otu ladu... enfin...

2. Tudu kel ke nha trabadju o trabadju di nhas kolaborador ten ki ser na "un kriolu". N ta prifiri ki nhas kolaborador sigi skrita di ALUPEC, suma mi... ma nhos e livri pa nhos skrebi ku "norma" ki nhos kre y na dialetu di nhos konsedju o nau.

(...)

- Ma ki ker dizer "un kriolu" ?

- E kel kriolu ki nho skrebi na el.

3. Na otus lingua nu ta poi so testus teoriku y original (pur izemplu, purtuges, franses, spanhol y ingles) ki ten a ver ku skrita di lingua pa refleson di nos leitoris y kolaboradoris.
Ago nhos txiga!